Tristhes Tzarismos Dadaístas

Blog liberto a público de arte abstrata-concreta, literatura mundana, jornalismo experimental e direito cotidiano. ¡Pensare reactivus est!

quinta-feira, 28 de maio de 2015

As bondades e as belezas de Pedro ii Piauí: terra da opala, da rede e de palmeira da carnaúba




O mapa de Pedro II já identifica muito das suas riquezas econômico-sociais: a extração de opala, a tecelagem da rede (e, por extensão, de ponto-cruz, crochê, tricô, corte e costura, etc.), bem como o ciclo produtivo da palmeira da carnaúba. De Pedro ii já se desenvolveram três outros municípios hoje desmembrados e independentes: Domingos Mourão, Milton Brandão e Lagoa de São Francisco, mas todos com características em comum com o já citado.
Pedro II chama a atenção por características bem peculiares: diferente de muitas cidades do Piauí, não é marítma, nem da planície; outrossim, é uma cidade de altitude, serrana, abrigando a Serra dos Matões, em área riquíssima em recursos naturais e humanos entre os Estados do Piauí e do Ceará, sendo ecumênica, cosmopolita e receptiva (abriga entre os seus habitantes desde os tradicionais do lugar, a àqueles que escolheram-na por morada advindos do norte do Estado do Piauí, nas cidades e lugarejos vizinhos, de pessoas vindas do Ceará, Pernambuco, Maranhão, Bahia, enfim...além dos aventureiros e desbravadores carinhosamente chamados de "gringos", de várias nacionalidades (Austrália, Reino Unido, Alemanha, Itália, Angola da África, Asiáticos, entre outros...). Todos muito empenhados em autodesenvolvimento pessoal, familiar, operário e humanístico da região.
Uma de suas riquezas é a abundância hídrica e extrativa, além da propícia abertura do terreno para a piscicultura, a ovinocaprinocultura, a criação de gado bovino, suíno, equino e assinino, devido a boa pastagem em equilíbrio com as matas e a natureza do lugar. As flores e os frutos da região de Pedro II são de muito boa qualidade, chamando a atenção em sua bela paisagem, exuberante. As ecoescolas do município são prova de que é possível harmonizar a produtividade agropastoril com o ambiente local, gerando riquezas e consolidando profissões: lavradores, agricultores, pescadores, extrativistas, artesãos, operários de artes clássicas com a terra (os produtos em marcenaria, marchetaria, carpintaria, artesanato em argila branca e parda são prova disso), os artífices de metais (ferro, alumínio, cobre, prata, ouro...), os garimpeiros e joalheiros (no trabalho de beneficiamento da opala, principalmente), os cavaleiros (há muitos em Pedro II que cultivam a arte da montaria em belos cavalos), os borracheiros (que trabalham a borracha na feitura de bacias, moringas, cestas, e outros artefatos), os artistas em geral (especialmente na pintura, no desenho, na escultura, na escrita, na música, no teatro, na dança, na gastronomia, ...), os comerciantes, merceeiros e vendedores de todo tipo de mercadoria, os professores e professoras que trouxeram ilustração, ciência e conhecimento aos pedrossegundenses e aquilataram as tradições e saberes populares, os artesãos em pedras, logo evoluindo para a construção civil e obras de embelezamento e evolução da cidade, e muitos outros poderiam ser citados aqui.
Sabe-se que a cidade surgiu de associação de edificadores como ribeirinhos, fazendeiros, mercadores do lugar, empreendedores já àquelas épocas.
Mas quero focar em um ponto que julgo essencial: a bondade de seu povo, de sua gente, dos seus habitantes, cidadãos e cidadãs de bem, que sabem cativar e conquistar quem por ali passa, quer de visita, quer a passeio, quer a trabalho, ... são as pessoas e os seus gestos, sua maneira de ser que convêm ser lembradas em um momento de exaltação da humanidade como este. As pessoas, suas ideias, ações e ideações é que transformam o que já é bom em boníssimo.
Falar do clima, do tempo atmosférico e da tradicional "Cruviana" de Pedro II é fazer notar sua identidade cultural também: é o povo que vai buscar água no chafariz ou no poço na zona rural, é o ambiente de engenho de cana (chamada de "moagem", de mandioca (chamada de "farinhada"), de destilaria (chamada de produção de "cachaça"), do fumo (da cultura do fumo), de mel (a apicultura também é presente!), a criação de aves (não só para a culinária, mas também a criação e preservação de aves silvestres ameaçadas de extinção em outros lugares),... são muitas informações interessantes de Pedro ii que podem ser citadas por um observador mais atento e interessado.
Há muitas comunidades, vilarejos, vilas (como a Vila Kolping ou Vila Operária, na cidade) e bairros que se expandem e mostram o potencial de desenvolvimento, inovação e pioneirismo de Pedro ii em vários segmentos, que estão sendo bem aproveitados e proativizados, potencializados, quer com o apoio da Administração Pública, dos Conselhos e Entidades representativas locais e das Corporações, Cooperativas e Associações existentes; exemplo disso é o banco Opala com uma moeda social pujante e que vem movimentando assiduamente o mercado e a praça local. É motivo de orgulho saber que em Pedro II já existem boas faculdades, há também a Universidade Estadual do Piauí, e mais recentemente o IFPI - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí: elementos essenciais na promoção da cidadania e do formar de pessoas para a vida em sociedade.
Interessante lembrar, por fim, que Pedro II é celeiro que tem revelado preciosos artistas, inventores, pensadores, homens e mulheres públicos e de negócios privados também, que hoje em dia representam e muito bem a pedrossegundensidade em diverosos lugares do país e até no exterior, o que muito orgulha a sua gente e suas maravilhas, como o Morro do Gritador - maravilha piauiense, bem representativa desse aspecto.
Mais e mais poder-se-ia falar da cidade, o que nos reservaremos a momentos posteriores por aqui! Até mais!

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domingo, 17 de maio de 2015

Casa para aluguel: Festival de Inverno de Pedro II Piauí 2015





12º Festival de Inverno de Pedro II - Edição 2015

(...) Uma casa rústica e aconchegante, num sítio no centro da Cidade de Pedro II, suíça piauiense, local privilegiado do Festival de Inverno de Pedro II - Piauí. (...)

        Se você é mochileiro, turista eventual, viajante ocasional ou mero aproveitador dos prazeres e coisas boas da vida: está no lugar e no momento certo agora! Você, que quer também fugir dos arranha céus, do engarrafamento no trânsito, do trabalho repetitivo e metódico - aqui está sua oportunidade: por que não pensar uma bela viagem no Festival de Inverno de Pedro II - Piauí, ir à suíça piauiense, antiga Cidade Imperial "Pequizeiro", município de Pedro II - Piauí?
  Um lugar exótico, pitoresco, relaxante... mas ao mesmo tempo com um ótimo movimento de gente e diversificadas opções! Um lugar no alto, de um elevado congraçamento de gerações, com um belo Açude Joana à entrada, com a Igrejinha da milagrosa Santa Marialves, com o tradicional Museu da Roça (Antigo Garimpo de opala) bem ali, pertinho! Quer sozinho, quer acompanhado; quer despretenciosamente, quer a trabalho; quer de passagem, quer a pensar em ficar...! Pedro II é cidade de múltiplas curiosidades e novidades!
  O que posso fazer pra lhe ajudar agora? Bom, já tenho bastante experiência em Festival de Inverno e posso te dar uma mãozinha! Que tal poder curtir os 4 dias de Festival de Inverno de Pedro II, em uma casa de localização privilegiada, com capacidade de acomodações confortáveis para até "10 pessoas", com garagem para dois carros de passeio, bem ali no centro da cidade, a apenas dois quarteirões da praça Matriz de Pedro II? Pensou? 
  Agora pense mais ainda que você tem bem ali perto as principais praças e locais de eventos, centros comunitários artesanais, tecelãs e bordadeiras, mercado central, fácil acesso ao comércio local, serviços bancários, lojas de opalas e outras jóias e tudo o mais ao seu dispor? Pensou??
Pense sobretudo na oportunidade de conhecer ou revisitar a beleza, a cultura e a arte que encanta a todos em Pedro II - Piauí! Com atrações do quilate de: Ana Carolina, Frejat, JJ Jackson (São Paulo), Jorge Ben Jor (Rio de Janeiro), Top Gun (Teresina), Cojobas, Groovetown (Fortaleza), Rafa Sax e Banda Yves (Pedro II - Piauí), ... 
  Esta é a sua oportunidade! Temos disponível esta casa, para Aluguel, durante todos os 4 dias de Festival de Inverno, de 4 a 7 de junho de 2015,  num pacote especial, por apenas R$ 1500!; isso mesmo, apenas R$ 1500! E você tem lá: ampla garagem, sala de estar, sala de copa mobiliada, cozinha conjugada com pia, geladeira, fogão, dois quartos espaçosos - um com cama de casal, outro com cama de solteiro e cama de casal, armadores para redes, além de banheiro com chuveiro elétrico, área externa com forno a lenha e churrasqueira.
  Esperamos que você possa curtir ao máximo esse Festival de Inverno, que chega à sua 12ª Edição auspicioso e próspero, há quase 13 anos encantando gerações, para todos os bons gostos e para todas as boas vibrações!

Contatos para + informações:
+55 (86) 3233 9468 / 99494900 / 94475778
Falar com Sr. Manoel ou Srª. Nercí.
Excelente Festival de Inverno pra você!!!
Bem Vindo à Terra da Opala!!
Pedro II - Piauí!

(Por: João Paulo Santos Mourão).
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Programação:

12º Festival de Inverno de Pedro II - Edição 2015

Palco Opala - Praça Manoel Nogueira Lima (praça da "Bonelle")

DIA 04/06 - QUINTA-FEIRA
20h - Rafa Sax - Pedro II - PI
21h - Ockteto Canta Gonzaga - Teresina - PI
22h - Double Deck - Teresina - PI
23h40 - Ana Carolina - Rio de Janeiro - RJ
01h30 às 03h - "Cruviana Pop" - Top Gun - Teresina - PI

DIA 05/06 - SEXTA-FEIRA
21h - Felipe Cazaux - Fortaleza - CE
22h40 - Jet Set Live - Teresina - PI
23h40 - Frejat - Rio de Janeiro - RJ
01h30 às 03h - "Cruviana Pop" - Cojobas - Teresina - PI

DIA 06/06 - SÁBADO
20h30 - Orquestra Sanfônica "Seu Dominguinhos" - Teresina - PI
22h10 - JJ Jackson - São Paulo - SP
00h às - Jorge Ben Jor - Rio de Janeiro - RJ
01h50 às 03h20 - "Cruviana Pop" - Groovetown - Fortaleza - CE

DIA 07/06 - DOMINGO
20h - Banda Yvis - Pedro II
21h40 - Roraima e Quarteto Samba Rock - Teresina - PI
23h30 às 01h - Ivo Brown - Fortaleza - CE

Fonte: Secretaria de Comunicação/Arquivo Sales Neto.
(Programação Oficial do Evento. Publicado Por: Sales Neto - ASCOM Pedro II - Piauí)

Avenida Coronel Cordeiro - Centro - Pedro II - Piauí - Nordeste - Brasil. (créditos: João Paulo Santos Mourão).



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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Carta correspondência para a política de Brasília

Palavras da presidenta e comentário do jornalista
@dilmabr: A prosperidade, a equidade e a cooperação são valores muito caros a todos nós e ao Brasil.



“O que isso quer dizer, no plano internacional e nacional? A prosperidade quer dizer que bons tempos virão? A equidade quer dizer que a justiça será respeitada? A cooperação quer dizer que alguém vai ajudar o Brasil e os brasileiros?”
Ante essas perguntas, qualquer jornalista por mais chinfrim e prosaico que seja vai perceber que há algo de muito desconexo da realidade atual, pelo menos no plano econômico. O que temos visto é o degringolar de respeito às iniciativas de empreendimentos populares, como as novas profissões liberais nos tempos de marco civil da internet e severas modificações no plano trabalhista. Tempos percebido também que, a despeito da séria série de investigações pelas quais o país vem passando em suas principais instituições, quer federais, quer autárquicas ou empresariais públicas e até mesmo público-privadas, resultados honestos, verdadeiros e seguros não vem sendo tomados, mesmo por quem se julgaria isento e competente para tal feito: leia-se aqui órgãos de investigação parlamentar (as festivas e teatrais CPI’s – Comissões Parlamentares de Inquérito) e os próprios tribunais ou instrumentos de investigação executiva. Vive-se um clima de instabilidade, um momento de profunda tensão, haja vista as várias séries de escândalos políticos que afloram desde os tempos imemoriais do Brasil colônia, império e primeira República, passando pelo regime ditatorial, pela “redemocratização” e tempos mais recentes. As culpas e os erros, ou melhor, os crimes, são atribuídos de um para outro, numa rede de remissivas mentirosas e incontroláveis redes de corrupção que nem sequer a melhor imprensa investigativa é capaz de acompanhar. Os meios de comunicação, mesmo os que são sustentados por capitais externos, não têm coragem, honradez e polidez de indicar uma pessoa sequer do esquema governatório atual, apenas repetem o que papagaiam as CPI’s e similares, deteriorando o trabalho feito por instituições sérias como as polícias, o Conselho Nacional de Justiça, os organismos trabalhistas e as sindicâncias/auditorias do Tribunal de Contas da União, entre outras instituições sobreviventes ao mar de lama pútrida e doentia em que se converte nossa Republiqueta de “corruptolândias”. A Brasília idealizada por Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Juscelino Kubitschek e outros expoentes do desenvolvimentismo se vê hoje alvo de todas as más notícias nas agências de notícias internacionais, diminuindo ainda mais o já sofrível estado de ser do país nação Brasil no cenário internacional, inclusive com descrédito para quaisquer tipos de investimentos, convênios e cooperações internacionais. No campo interno, o Programa de Aceleração do Crescimento parece transmutou-se em Programa de Acentuação da Corrupção, pelo festival de crimes e ações administrativas espúrias hediondas praticadas entre empreiteiras, terceiras pessoas e larápios “.gov”. Isso reduz os já enfraquecidos demais programas e projetos de governo, as ações ministeriais e o raio de ação possível dos verdadeiros empreendimentos que o país precisa. E talvez o dedo mindinho “perdido” de Lula esteja tremelicando este instante porque as situações erradas respingam em seu governo, no de Fernando Henrique, no de Fernando Collor, no de Sarney e em todos os outros governos precedentes, pois até hoje o Brasil só tem sido mesmo é vilipendiado, agredido e “sanguessugado” por outros interesses escusos, nada para as necessidades verdadeiras de seu povo tem sido respeitado e realizado. Como cidadão íntegro, trabalhador, honesto e cioso das coisas que cuidem do Brasil, de meu estado e de meu município, me sinto infeliz, envergonhado, traído, desrespeitado em meus direitos mais simples e comuns: não há direito à vida, à saúde, à educação, ao emprego, à moradia, ao transporte, à higiene, ao saneamento básico, à previdência social, ao esporte, à acessibilidade, à mobilidade urbano-rural, à abastecimento de serviços essenciais, como: água, esgotamento, energias, telefonia, comunicações, limpeza, à internet e comunicações de qualidade e acessíveis ao público, à alimentação, aos setores de agricultura, pecuária, pesca, extrativismo, mineração, à integração nacional e regional (nem precisa dizer a local...), ao poder de investimento em negócios e empreendimentos pela população, à valorização da arte e da cultura nacionais, pois até a criação das crianças hoje é item difícil de realizar, dadas as circunstâncias crudelíssimas a que somos todas as famílias submetidas a este estado de coisas reinante e incessante. Digo isso como pessoa em busca de sucesso em todos os níveis societários, desde a figura individual, passando pela familiar, comunitária, coletivo-societária, etc. Certo que muitas áreas também sem atenção governamental deixaram de ser citadas aqui, mas isso é facilmente compreensível pelo(a) leitor(a). Este não é para ser mais um artigo de crítica avulsa, a crítica pela crítica; não! A liberdade de imprensa e de comunicação é das mais deturpadas hoje em nossos dias, são vários os casos e profissionais cerceados, podados, censurados em seus atos profissionais de imprensa. Se a mídia séria, esta que representa um poder público livre não pode ser manifestada, que democracia é esta? Que país de todos, que país sem pobreza e que pátria educadora é esta??? Aos que leem, ouvem, assistem, acessam ou têm algum tipo de mídia a seu dispor (pois há algumas pessoas que ainda não o têm), faça um teste. Observe o que passa em nossos jornais, atente para o quão ínfimo ou quase inexistente é o espaço dedicado ao comentário, à opinião crítica séria, à manifestação do pensamento. Vamos reclamar e voltar a governos ditatoriais militares e/ou totalitários? Óbvio que não, não lutamos tanto para isto. O que o povo de verdade, de carne, osso e dente quer é justiça social, isto é respeito pelo investimento de vidas que ele faz nesta pátria em frangalhos. Bem me recordo, de meus tempos de colégio e início de universidade: quanta esperança em mudanças, em novos modos de fazer política, em governos atenciosos aos seus eleitores e ao povo em geral. Era uma onda, não uma marola ou uma ressaca. Eram bons ventos, não nuvens carregadas e céu fechado. Eram horizontes, não turva e melancólica visão. É,... parece que o Brasil não quer aproveitar a oportunidade que os deuses do planalto democrático e o Deus constitucionalmente afirmado de todos os credos brasileiros nos oferecem liberalmente. Conversando com meus amigos e minhas amigas penso nos apertos que sofri para estudar, desde a 1ª infância, passando pela 2ª infância, adolescência e 1ª juventude... quanto aperto e pressão a gente sofre pra conseguir algo de bom no nosso futuro, isso acho que todo(a) cidadão(ã) de bem já passou, qualquer que seja sua classe social hoje, isso não faz diferença aqui! Todos(as) têm o direito e até o dever social de evoluir para formas mais civilizadas e melhores de convivência, o país tem que acompanhar o desenvolvimento de seus cidadãos(ãs). Mas o que se apresenta é um cenário horrendo de espoliação, arrocho, descontrole, “Panis et circenses” – para lembrar uns poetas nacionais. Pior: é a perda das liberdades, das garantias constitucionais, dos direitos sagrados das pessoas – tão dolorosamente conquistados. Os políticos, eles são os principais, mas não os únicos culpados dos problemas; se há corruptores, há corrompidos. Isso qualquer aula de política Greco-romana explica ao mais simplório dos analistas. Resta aos articulistas, aos educadores, aos profissionais e à população nas suas mais generalizadas circunstâncias e locais de atuação reafirmar e defender a verdade, a justiça, o respeito e a esperança, com todo o rigor e a firmeza necessários. Nem só de impeachments viverá a democracia brasileira; há meios mais eficazes, eficientes e efetivos de se restabelecer a ordem e o progresso. O povo não é, em sua maioria, tão inocente pra acreditar em milagres e golpes de estado. O que se pode fazer é dar a resposta nas ruas, nos postos de trabalho, nas universidades, nas instituições públicas e privadas, na justiça, na política, nas urnas e no cotidiano, dando exemplo de honradez, sensibilidade e cumprimento da Lei, da Constituição e das normas tradicionais que regem o Brasil desde que este povo é povo. Não é porque fomos povoados e colonizados por degredados, malfeitores e vilãos que essa característica tenha de se perpetuar em nossos genes, em nossos atos e atitudes, pois a educação e a labuta do dia-a-dia ensinam na escola do mundo que podemos ser bem melhores pessoas. Não é criando diferenças, não é desequilibrando os tipos sociais de cidadãos que se recobrará o ciclo desenvolvimentista do país. Nem só de discursos e aparições públicas viverão os atores governamentais; é preciso ação, atuação e reação nos processos complexos que movimentam um país. Há de haver credibilidade, confiança, fidúcia, palavra honrada e cumprida. Se não for assim, nada surgirá de um passe de mágica. Eu sofro muito pelo país, em todos os sentidos. Vejo amigos/as que também se esforçam muito para criar um ambiente de vida melhor aos nossos concidadãos. Mas a atividade criminosa de uns poucos envergonha e mancha de morte as instituições políticas, econômicas, sociais, culturais, enfim. É aterrador perceber que homens e mulheres de bem lutam tanto para educar seus filhos/as, para montar uma família decente, para criar condições de inovação nos seus empregos e áreas de atuação, para desenvolver suas comunidades e por extensão, fazer evoluir a sociedade e que uns poucos corruptos estragam todo este projeto de vida. É difícil, cada vez mais difícil suportar as injustiças, as infâmias, as verdadeiras blasfêmias que estes executam em pleno século XXI, que é para ser o século da evolução humanitária, em todo o mundo. O Brasil, ele tem jeito. Não há que se perder a fé e a intenção de criar um país melhor. Comecemos dando o exemplo, mas também cobrando e exigindo firmemente nossos direitos, pois eles foram criados e estabelecidos em Lei para serem realizados mesmo, não para servirem de enfeite em estantes empoeiradas de bibliotecas ou acervos virtuais abandonados. Nosso papel é de cidadania democrática ativa, agente, atuante, ativística. E aos que envergonham ao Brasil que queime, que pese, que sintam cada uma das dores que sente o oprimido, o indivíduo sem cidadania, aquele que sequer sabe assinar o nome, quanto mais saber que tem direitos; é a ele que terão de se reportar. Que nos presídios, que nas prisões, eles prestem serviços a comunidade, e devolvam com juros correções multa e mora, além do quinto constitucional, todo o investimento que aquele cidadão desprezado faz com seu suor no país, na sua comunidade. Que os bancos e paraísos fiscais em que estão extraviadas e escondidas nossas riquezas sejam responsabilizados pelo enriquecimento ilícito e pelas grandes fortunas fraudulentas e inverídicas judicialmente, e que sejam devolvidos ao tesouro do país cada centil, cada centavo, cada cifrão brasileiro roubado, desviado, desencaminhado. Que os políticos corruptos sejam obrigados a trabalhos forçados pela sociedade, que quebrem pedras pra fazer calçamento, que entreguem “nossas terras” à verdadeira Reforma Agrária, que seu, na verdade nosso salário, seja investido na profissionalização e ensino-aprendizagem de nossas crianças, adolescentes e jovens, além dos adultos e idosos, bem como das pessoas com deficiência; que os pobres e desassistidos tenham os direitos que até hoje lhe foram negados, negaceados, com todos os rigores e a tinta da Lei e dos direitos consagrados aos nacionais do país. Essa é minha opinião. Tenho direito de emiti-la. E você que me lê, também tem o direito de afirmar seu pensamento e cobrar para que a verdadeira justiça social aconteça. Mas isso não será expresso pela mídia vendida e comprada. Será dito e repetido a plenos pulmões, a onde o povo está e nas câmaras altas e cúpulas do poder em que os verdadeiros bandidos se encontrem. Essa é a minha contribuição ao progresso do país e à exterminação da corrupção. Que aumentem os números de pessoas interessadas, de bem, para o futuro do país. Que o governo corresponda aos votos e confiança populares depositados nas urnas nas recentes eleições e que a juventude seja capaz de mudar para melhor o Brasil, refletindo isso nos seus locais, momentos e dimensões politizadoras. Que o Brasil volte a ser orgulho ao seu povo.”

Por: João Paulo Santos Mourão (iMello)
Carta aberta ao povo cidadão do Brasil
Teresina (PI), 15/04/2015.

“Inutilia truncat” “Aurea mediocritas” “Fugere urbem”
“Libertas Quae Sera Tamem”
“Cortar o inútil” “Medianidade de ouro” “Fugir da cidade”

“Liberdade ainda que tardia”

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segunda-feira, 16 de março de 2015

Protestos brasileiros! O país precisa de reformas!

Protestos brasileiros! O país precisa de reformas!

Os protestos no Brasil contemporâneo começaram há muito tempo atrás: talvez desde a época dos ameríndios quando da chegada dos estrangeiros. Se você concordar comigo que protestar é um atitude natural e comum. A questão que aparece recentemente em nosso país (lembrando: Brasil!) é: até quando a reforma política vai ser renegada e arrastada para o futuro longínquo? Até que ponto as pessoas vão ter de suportar em seus patrimônios o resultado de corrupção, crimes e falsidade ideológica de terceiros? Não é de hoje que a população de baixa,  média e até de alta renda têm queixas com o governo, quer fosse ele monarquia, império ou república; aliás, se não reclamasse é que estaria errado ou ao menos incompatível com a realidade.
Hoje, no instante em que o Brasil procura se afirmar e estabelecer rumo ao desenvolvimento, muitos aspectos negativos impactam diretamente nos jovens, nas suas concepções de mundo, portanto, afetando diretamente o futuro e o presente do país. Diz-se isso porque somos vítimas de um sistema de dominação ideológica e sub-ideológica bastante organizado, subliminar e asqueroso. Isso retira a esperança de qualquer cidadão(ã) em uma perspectiva melhor de futuro.
Eu, enquanto cidadão, vejo as pessoas perdendo a alegria, a vontade e o ânimo para a vida em sociedade, da empolgação nos negócios e nos empregos, na melhoria da qualidade de vida e - especialmente - na educação para o futuro. Sim, pois é chocante você observar as pessoas e notá-las desmotivadas, desamparadas, enganadas...
Sei que muitas delas, independente de cores e dissabores políticos gostariam que, qualquer que fosse o(a) governante de seu país, de seu estado, de sua cidade ou município, que eles cumprissem uma agenda de governo básica e se esforçassem pelo bom desempenho na vida verdadeira de seus(suas) governados(as). Isso seria o mínimo existencial político. Mas nem isso está sendo respeitado, há uma crise ética e administrativa generalizada. O crime organizado domina todos os setores, nossos representantes políticos têm sido frequentemente apontados pela Justiça e pela Mídia como envolvidos em esquemas, golpes, quadrilhas, ... isso mancha mais que a imagem do país lá fora, mancha a vida dos(as) cidadãos(ãs) aqui dentro mesmo.
Esse texto aqui era pra ser bem longo, contundente e cáustico; mas vou resumir dizendo: o Brasil não tem mais jeito nem de protestar, pois as pessoas perderam a confiança nas instituições, perderam o crédito nos gestores, perderam a fé nas soluções. O país está numa crise gravíssima, não adianta querer acobertar. Investigar sem punir ou procurar resolver não vai adiantar nada. Nem pena de morte resolveria! Tampouco dar prisões ou cárceres luxuosos para locupletadores engravatados dos altos escalões, não vai resolver coisa alguma.
A verdade é que o nosso Brasil perdeu o foco, perdeu o rumo, perdeu o prumo e perdeu a razão de ser. Porém, povo soberano que é povo soberano, a despeito de qualquer situação, sabe cumprir seu papel cívico e social, pois é ele na verdade que elege governantes, que constrói as instituições, que faz o país "acontecer". Esse é um bom momento para tentar pôr em prática o que os livros de filosofia política ensinam sobre o bom governo e o poder de soberania do povo: fazer as reformas que o povo precisa, saber que as reservas e o tesouro depositado nos bancos é oriundo do trabalho suado, surrado, sofrido e simples de pessoianhas quaisquer, das mais simples aos altos executivos ou similares.
Reforma Política já, é a mensagem das ruas, dos bares e restaurantes, das repartições, das oficinas, dos escritórios, dos consultórios, de todos os lugares, enfim. O Governo tem nas suas mãos a oportunidade de corrigir de uma só vez, vários erros do passado que prejudicaram o presente e continuariam prejudicando no futuro. Há via e meio para que isso aconteça e o país tome nova esperança.
Há pessoas boas mesmo nos ambientes mais poluídos pelo crime, que demonstraram não concordar com a roubalheira e a má-versação dos recursos do patrimônio público, já foram dados exemplos nos escândalos recentes, como mensalão e lava-jato, por exemplo. Pessoas que de dentro do "olho do furacão" da corrupção, tiveram a coragem de denunciar, mesmo que estivessem também envolvidas nisso, no fundo não compactuavam com aquilo. Ou seja, mesmo que sejam incriminados, mas cumpriram o papel social de denunciar os graves atos cometidos contra a República, contra o país, contra o povo brasileiro.
Encerrando o comentário, acredito que só a educação moral e cívica que recebermos em casa e na escola da vida é que poderá salvar o país, etc. etc. Não há vacina ou solução mágica para o caos instalado no país; somente com instituições sólidas, sérias e firmes em suas decisões, bem como um povo atuante e destemido é que se construirá um país minimamente ético e responsável por sua população e os destinos da nação.

(João Paulo Santos Mourão)
16/03/2015

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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Consciência se Planta na UFPI

Atenção, olha aí Gente!!!



É o projeto "Consciência se Planta"
Vamos colaborar com a universidade sustentável e consciente!
local: UFPI / CCN2 (Novo)
data/horário: 16/10/2014 às 8h da manhã

Vocês vão estar lá, com certeza!!! Até lá então!

Este evento é uma realização coletiva da UFPI - Universidade Federal do Piauí, do Grupo Ambientalista Universitário "Os Verdes do Piauí" e do Movimento De Estudante Para Estudante!

Faça sua parte, divulgue e apareça lá você também e leve mais alguém!
A causa é justa, atual e relevante à nossa comunidade!



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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Abertura da Exposição O filme perdido em theresina vagabanda

O Filme Perdido
entre obra e documento , entre passado e futuro

Antônio de Noronha, com sua máquina fotográfica a tiracolo, estava sempre por aí, na efervescência cultural em Teresina nos anos 70, onde a experimentação artística e contravenção comportamental era o tempero que dava a graça ao cardápio político cultural. Dentre uma pitada de poesia e outras coisitas mais, muitos filmes, em super 8, foram realizados. Um deles, bastante enigmático: “Adão e Eva: do Paraíso ao Consumo”. Interessantíssimo roteiro de Carlos Galvão e Edmar Oliveira, que, também, compartilhavam da direção, tendo Arnaldo Albuquerque no manejo da bitola Super 8 e Lídia de Noronha Pessoa na produção. O casal do Gênesis teresinense era formado por Claudete Dias e Torquato Neto, que, na época, já era um dos mais importantes nomes do cinema marginal brasileiro, catalisador das ideias de uma geração de cineastas surgida após o Cinema Novo.


Reserve!

Um das exigências do mundo atual é a reavaliazação do alcance semântico de alguns binômios como original e cópia, arte e não-arte, documento e obra. Muitas dessas categorias se mostram problemáticas para pensar as novas práticas culturais.Um still fotográfico de um filme é apenas o registro documental do filme ou pode ser entendido, também, com uma obra em si mesma?Os limites das categorias, obra e documento, não são mais tão precisos. Logo, uma resposta a essa pergunta não pode se dar de forma tão absoluta.

A arte contemporânea vem insistentemente ampliando a noção de obra. Configura-se em um jogo de transposições de categorias, signos, linguagens. Acontece, muitas vezes, como poéticas efêmeras que exigem atenção ao registro documental, assim como a inserção deste nos espaços institucionais da arte, antes destinados somente às obras tradicionais. Processa-se em contextualizações e referências sociais, políticas, identitárias, filosóficas, questões de gêneros entre outros poréns que demandam, em muitos casos, outros suportes expressivos. São territórios movediços que a partir dos anos 60 são explorados. Diferente da arte moderna do ocidente capitalista que, de modo geral, vislumbrava uma arte pela arte.

Pensar as fotografias de Antônio de Noronha como documento da obra-filme Adão e Eva, para logo em seguida reconhecer sua autonomia em relação a essa matriz poética primeira, tendo-as, então, como obras em si, é apenas o primeiro movimento de pensamento nesse tabuleiro de lances complexos que se abre quando inferimos sobre os sentidos da arte hoje.


No caso do still fotográfico de “Adão e Eva” - que possui uma camada afetiva pelo fato de ser um dos últimos trabalhos de Torquato Neto - sua percepção como obra (e não apenas documento) se torna muito mais intricada, visto que a fragilidade, como a vida, de se contar somente com o rolo de filme original, levou à tentativa de fazer uma cópia em Além Mar. Porém, como viver não é certo, nem preciso, a caminho o filme se extraviou. Mas o que muda no valor cultural do still o fato de o filme ter desaparecido?


A imprecisão quanto ao paradeiro e à existência do filme torna o still fotográfico uma obra-documento rara onde as complexidades entre essas categorias são percebidas com mais clareza e, ao mesmo tempo, obscurecidas. O golpe do destino terminou por transmutar a película em um objeto único e inalcançável, aurático na real acepção benjaminiana, que se rebelou a caminho da reprodutibilidade técnica, tornando-se um dos maiores fetiches da história da arte no Piauí, logo uma preciosidade da cultura underground.

O conjunto de fotografias está ainda entre nós, concretamente, como obra/indício/documento de uma possibilidade que se instala entre o passado e o futuro. Possibilidade de resgate de imagens para quem tenta sentir o frescor experimental de uma obra insumo que permeia o imaginário dos anos 70, tanto como possibilidade para quem deseja vê-la surgir, como um milagre do mesmo acaso, em qualquer instante futuro. Nessa tensão entre nostalgia e expectativa, nessa tensão de categorias sobre o estatuto da fotografia, reside uma das chaves para sentirmos o still de Antônio de Noronha em maior potência.


guga carvalho
curadoria

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terça-feira, 17 de junho de 2014

Jornal da Ciência On-Line: Reciclagem nas Escolas, Colégios e Universidades Públicas


Leiamos esta informação interessante:

JC e-mail 4974, de 17 de junho de 2014
9. Escolas públicas poderão ter de implantar programas de reciclagem de lixo
Conforme a proposta, os programas deverão ser coordenados pelos professores


A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 6589/13, do deputado Miriquinho Batista (PT-PA), que determina a implantação de programas de reciclagem de resíduos sólidos na rede pública de educação básica em todo o território nacional.

O objetivo, de acordo com o autor, é "conscientizar a comunidade escolar sobre a importância da gestão ambientalmente adequada de resíduos sólidos para o desenvolvimento sustentável". Segundo Miriquinho Batista, a proposta foi inspirada em uma lei distrital que implementou programas desse tipo nas escolas públicas do Distrito Federal.

Conforme a proposta, os programas deverão ser coordenados por um ou mais professores, e ser participativos, envolvendo todo o corpo docente e de alunos, demais servidores, familiares dos estudantes e comunidade do entorno da escola

Categorias
Conforme o projeto, os resíduos sólidos gerados na escola deverão ser descartados em recipientes próprios, se possível, de acordo com as seguintes categorias e cores:

- azul: papel e papelão;
- vermelho: plástico;
- verde: vidro;
- amarelo: metal;
- preto: madeira;
- marrom: resíduos orgânicos;
- cinza: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

Na impossibilidade de separação do material nessas categorias, os resíduos recicláveis secos deverão ser separados dos resíduos não passíveis de reciclagem. Ainda segundo o texto, a renda obtida com a venda dos resíduos recicláveis deverá ser utilizada, obrigatoriamente, na compra de equipamentos voltados para o desenvolvimento técnico-científico das escolas.

Tramitação
Tramitando em caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:

PL-6589/2013
(Agência Câmara)

fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.php?id=93874

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domingo, 11 de maio de 2014

Reaproveitar para reviver e renovar!



Você por certo, que me leia, já passou perto de alguma construção, obra, pátio ou quaisquer outros espaços da cidade em que se presencia aquela cena dolorosa, cruel, agoniante: móveis, mobília, objetos de metal, plástico, madeira, vidro, etc. sendo arremessados fora para não terem mais serventia alguma que não ir ao lixão, apodrecer no meio de algum monte de lixo comum.

Pois é aí que entra aquele pensamento que nos consome quase que automaticamente: MAS ISSO TUDO PODERIA SER REAPROVEITADO!!! Mas óbvio, isso é lógico e sensato! Você não está errado não; errado está quem desperdiça um monte de horas de trabalho e tecnologias ali empregadas no fazer daqueles objetos, por mera má vontade, ignorância, preguiça ou até mesmo desinteresses, dentre outros comportamentos reprováveis.

Porém, que podemos nós fazer? Há, sim, muito que fazer. Primeiro temos de dar o exemplo, educando nossas crianças, adolescentes e jovens no que seja possível reciclar, reaproveitar, reutilizar. Outra coisa é pensar no bolso mesmo: ali tem muito valor monetário empregado: pra que desperdiçar se pode ser trocado, vendido, alugado, leiloado, etc.?

Outra coisa que ainda pode ser feita é realizar eventos com empresários, do menorzinho ao mais famoso da região, expondo os benefícios e oportunidade de negócios que tais atos representam. E, por fim aqui, cito o exemplo de criar um próprio negócio, cooperativa, associação, ou similar que possa explorar o nicho de mercado da reciclagem de materiais e transformar aquilo em lucro líquido no final do mês, empregos, além de minoração de impactos ambientais.

Esse texto é bem curtinho pra você perceber que reciclagem sempre esteve na moda, pois é clássica, não varia de estação para estação, está sempre no cotidiano nosso. Dou uma dica: olha este exemplo de negócio - esse sim, de verdade - sustentável http://tabuadeesmeraldadecor.blogspot.com.br/ ! Eles reciclam madeira de demolição e objetos de madeira envelhecidos. Com muita boa vontade e boas ideias, mais um pouco de empreendedorismo e criatividade as opções aparecem e você fica de bem com sua cidade, seu país, seu planeta.

 Porque não vá pensando que há outro planeta pra ser humano viver com as condições iguais a da Terra pois ainda não fomos merecedores dessa dádiva.

Obrigado por quem leu e por quem lerá porque você indicou esta leitura! Vamos nos mexer e agir também!?

p.s.: não é uma propaganda do negócio a intenção aqui, apenas de servir de exemplo!

(Por João Paulo Santos Mourão)


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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Encontro Integrado de Meio Ambiente do Piauí - o EIMAPI


II EIMAPI

Lembrando como se recicla através dos coletores:
Amarelo é Metal; Vermelho é Plástico; Verde é Vidro; Azul é Papel; Marrom é Orgânico, etc.


Vem aí... o Segundo Encontro Integrado de Meio Ambiente do Piauí!
Para quem ainda não sabe, nós do Grupo Ambientalista Universitário Os Verdes do Piauí já estamos nos organizando em Comissões para realizar o Segundo Encontro Integrado de Meio Ambiente do Piauí – II EIMAPI, em data a ser definida no segundo semestre de 2014 entre agosto/setembro/outubro, dessa vez ainda mais diversificado e variado, graças à boa repercussão do I EIMAPI.

Anote e salve aí então os contatos importantes:

- (86) 9457 7131 
nossa linha exclusiva do Grupo Os Verdes do Piauí, com a qual você fala diretamente com o presidente do grupo Kaio Campelo
nesse email você pode nos encaminhar sua manifestação de qualquer forma: dúvida, crítica, sugestão, interesse em participar, colaborar com eventos como o EIMAPI, propor ideias ao grupo, solicitar apoio para montar um núcleo em sua faculdade, etc.

- No facebook "Grupo Os Verdes do Piauí"
local virtual para interação e troca de mensagens, etc.

no blogue tem algumas postagens sobre ativismo, ambientalismo e ecologia

nosso link com registro de atividades acadêmicas e eventos do grupo

Outra: se você é do tipo comunicativ@, tagarela, desenrolad@ e ativista, por que não participar conosco? É! Ainda estamos cadastrando pessoas nas faculdades para realizar com a gente o EIMAPI. Se você sentir tesão e amor pela causa ambientalista, apareça!
Nós ficamos na Sala Verde "Prof. Deocleciano Guedes" que está situada bem no Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Piauí DCE-UFPI - Campus Min. Petrônio Portella, bairro Ininga em Teresina-PI. Nós realizaremos reuniões frequentes para debater, encaminhar e delegar atribuições de gestão de tarefas ao longo de toda a preparação. Avisaremos tudo pelas redes sociais, facebook do grupo. É muito bom saber que poderemos contar com sua presença e/ou colaboração, seja ela qual for!

Então façam o seguinte, claro se puderem: enviem essa informação a mais 3, 5 ou 10 contatos de vocês, por qualquer forma: pessoalmente numa conversa, no momento em que estiver batendo papo no telefone, no e-mail, via recado ou mensagem de rede social: twitter, facebook, linkedin etc., isso é opcional de cada um de vocês!

(por João Paulo Santos Mourão)

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Série Caro torquato - texto 05

Caro Torquato V

A descapitalização e o isolamento na quarentena são o remédio que a sociedade nos aplica por pensarmos diferentemente do establishment.

A roda de veleidades e falsidades sob a égide da qual vivemos é simplesmente insuportável: o sistema dos sistemas que nos domina até o pensamento é tão nocivo e mordaz que se regozija de possuir o totalitário controle sobre a raça humana, por guerras e guerrilhas sem sentido, sem precisão.
Ordenamentos legais, nos dois sentidos, sim: os há e muito bem formulados; vide por amostra a Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948, para que documento mais importante e apropriado? Mas se você quiser ir mais longe, vamos! Que tal as doze tábuas, os achados arqueológicos com inscrições de há milhares de anos já mostravam as leis e os modos de viver coletivo do povo humano!
E por que é que, francamente, as pessoas se violentam, se agridem; aliás: porque é que nações aparentemente irmãs em costumes e tradições se digladiam e batalham entre si por argumentos inacreditáveis de serem guerras pela paz ou até guerras santas? Inadmissível, irracional, irascível, intolerável do ponto de observação apenas da lógica humana!
Dizem os mais experientes que o que moveria o mundo são as obras inacabadas de inspiração superior e que a humanidade, através de esforços coletivos, executa. Mas é improvável pensar ou ao menos cogitar (permita-me aí o termo) que uma mente superior, ou sub-mentes com ares de superioridade pudessem se arvorar do direito de realizar quaisquer obras tendo para isso que menosprezar a dignidade e a honra humanas, só para começo de história.
Já vivemos a humanidade, pelo menos Duas Grandes Guerras, afora guerras e guerrilhas menores, e nem por isso menos destrutivas em seus efeitos, colonialismos, impérios, ditaduras e essa corja toda de espoliação, salvo raros casos. As mensagens de que isto aconteceria por meio de análises geopolíticas e reuniões prévias se havidas fossem com um mínimo de transigência e altivez dos grandes líderes mundiais de cada época bem poderiam evitar o massacre e a destruição em massa que provocariam anos mais tarde.
Nunca poderemos confundir conchavos com conclaves, nunca! Há movimentos pseudo-religiosos, os quais estive analisando por opção pessoal minha mesmo, os quais vendem e comercializam descaradamente a fé, como se fora um bem a venda a salvação post-mortem. Diferentemente daquelas religiões com verdadeira doutrina e considerabilidade por parte de qualquer pessoa sensata, as quais resistem bravamente, cada uma em sua região e entre suas gentes. Mas ver e ouvir o que eu vi e ouvi nos recentes anos: mercadologização da sacralidade, o mal estar usado como premissa para a compra de indulgências pós-modernas! Escatológico.
Voltando à terrinha, a esta outrora cidade verde, recente cidade cinza, agora cidade baça, que poderia te registrar de informação; quase nada, pois aqui é tudo naquela mesma, se não for fofoca, boca miúda, futrica, fuxico, especulação, não é Theresina. Aliás, agora estamos na fase do logro e da enganação massiva: é propaganda de governo, é propaganda de indústria, propaganda de comércio, propaganda de empresa, propaganda até de camelô – quem diria!!
Mas isso é o mais leve. Pior é a conversa comezinha de que aqui não tem mais jeito, sempre será um Estado pobre, uma cidade paupérrima, vilas-bairros pobríssimos... por quê? Porque a verba, aquela mesmo – que é do nosso bolso, algibeira e carteira, – a verba some, desaparece, torra, evapora, escorre, desfaz-se em mirabolantes e inexplicáveis percursos da sua fonte ao destinatário final que deveria ser... a mesma fonte!
Mas não estou dizendo isso porque um político revoltadinho mencionou, ou porque um popular mais aguerrido denunciou. Nada, nada disso. Assim me exprimo, pois eu parto da seguinte constatação: se o Estado e/ou a cidade é assim tão penurioso/a, porque é que na propaganda das eleições o Estado e a cidade que vemos, ouvimos e presenciamos é tão bela, rica, harmoniosa? Se na divulgação estatal somos terra de oportunidades, de vocações?
Pode crer que, se você me crê neste ponto, eu também acho que aqui seja e possa vir a ser mais ainda terra de oportunidades, de vocações, até de sonhos que se tornem interessantes, auspiciosas realidades. Mas não é a propaganda que está errada! Nem tampouco as tais divulgações! O que está deveras errado, meu caro Torquato, é a ação, o fazer, o modo de realizar, numa expressão: a atitude governamental face aos problemas, pois afora a propalada corrupção e mau-caratismo presumidos, há a inexperiência, a arrogante ignorância de gestão, a falta de preparo na administração da nossa casa, que são nossa cidade e nosso Estado.
Assome-se a isso o fato de a escola da corrupção ter evoluído incomensuravelmente mais rápido de que a escola da boa gestão, do bom governo, do saber lidar com pessoas para saber lidar com projetos, programas, planos e metas de verdade importantes, significativas ao nosso desenvolvimento desde a esfera pessoal, até chegar à esfera governamental. E são várias as falhas: na Moral e Civismo, na Educação Formal, Educação Informal, Educação Superior, Educação Profissional, até na Educação Midiática. Isso só para mencionar algo sobre educação.
Tem ainda tantas outras áreas que daria pra escrever um livro só com o rol exemplificativo. Sem exagero! E sabe o que mais agride a gente? É estar à força inserido num sistema assim, de falsidade ideológica e atitudinal, repito. Pena que as crianças sejam ensinadas para o crime, sem distinção: da mais simplezinha à mais sofisticadazinha; todas vão ser criminosas alguma vez em suas vidas, ao menos uma vez por dia. E a tendência é a desacreditação geral, com o domínio dos despachos cartorários, com firma reconhecida, selo oficialesco e tudo o mais que isso implique. A era notarial, dos protonotários e tabeliães, dos donos da verdade por procuração, tramitação e imposição burocrática. Absurdo!
E um dia virá um cidadão de mau-humor, cheio dessa zorra toda, cansado de tanta mentira e tormenta, e ele reclamará aos tribunais até ao Tribunal Superior, ao Supremo Tribunal, ao Conselho Mor daquele governo enfim, e aí receberá como resposta ou o desprezo da causa ou o sorriso de escárnio e descaramento das autoridades ante o problema, ou uma mera resposta paliativa sem maiores palavras que um: “Estaremos anotando e julgando seu pedido”


Torquato? Torquato você ainda está aí? ... (Dormiu.)  20/01/2014. Quase 21:52h... JPSM





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